Criolipólise




Resultados em duas sessões
A dermatologista Mariana Barbato explica que uma ou duas sessões já são suficientes. Mas há casos em que são necessárias mais sessões. A partir do décimo dia a quebra de gordura já pode ser visível, mas o efeito máximo acontece de dois a três meses após a sessão. "É possível medir a diferença na fita métrica, mas a melhor maneira de fazer a comparação de fotografias de antes e depois, na mesma posição", explica a especialista. Para Mariana Barbato, pode haver redução de 25% da gordura em apenas uma sessão. Mas claro, os resultados variam de pessoa para pessoas. Em uma única sessão, estudos científicos em Harvard apontam redução de 20% a 25% da gordura localizada na região tratada.
A dermatologista Tatiana Jerez, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, conta que caso a gordura removida na primeira sessão não tenha sido suficiente, uma segunda sessão pode ser feita cerca de dois meses após a primeira no mesmo local. "Não existem sessões de manutenção, para manter o resultado obtido deve-se evitar o ganho de peso, através do meio tradicional: dieta controlada e pratica de atividade física".
Resfriamento mata célula de gordura
O endocrinologista Danilo Hofling, da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, conta que a criolipólise utiliza o resfriamento intenso e controlado da gordura localizada para destruí-la. O resfriamento controlado age danificando seletivamente as células adiposas, que são mais sensíveis ao frio, sem causar qualquer dano a nervos, músculos e outras estruturas circunjacentes. Na prática o que acontece é a morte da célula de gordura.
A eliminação das estruturas celulares destruídas pela baixa temperatura é feita pelo sistema imune e a gordura é conduzida ao fígado pelo sistema linfático para sua metabolização. "Uma vez que o sistema linfático leva apenas uma pequena quantidade diária de gordura para ser metabolizada, não há perigo de sobrecarga do fígado nesse processo", ressalta o especialista.
Procedimento sem cortes e injeções
A criolipólise é feita com a ajuda de um aparelho específico cujos aplicadores acoplam-se perfeitamente às diferentes áreas do corpo. "Para a região da barriga existe uma ponteira grande, já para as costas e pneuzinhos laterais utiliza-se a ponteira menor", explica a especialista Mariana Barbato. Em seguida o aparelho exerce um vácuo sobre a gordura e o tecido adiposo da região é resfriado. Não é feito qualquer procedimento com agulhas ou incisões durante a técnica.
A dermatologista Mariana explica que pode haver dor no momento do vácuo, mas após o congelamento da gordura a região fica anestesiada. "Também pode haver desconforto na hora de retirar o aplicador, mas nada muito forte", conta. "Os hematomas não são frequentes, mas quando aparecem são transitórios".